Manifestação Evangélica Faz História Em Brasília, Lideranças Evangélicas e Evangélicos Do Brasil Estiveram Em Manifestação Pacifico No Distrito Federal (Assista) .

O manifesto organizado pelo pastor Silas Malafaia junto com centenas de líderes de várias denominações evangélicas do Brasil, marcaram presença neste dia 05/06 em frente ao Congresso Nacional para se posicionarem e manifestarem a favor da liberdade religiosa, de expressão e a favor dos valores da família tradicional. 

Grupos evangélicos e seus líderes de todo o país se reuniram hoje (05/06) em frente ao Congresso Nacional para se manifestar pela liberdade religiosa, de expressão e pelos valores da família tradicional. O ato público, coordenado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, teve a participação de líderes evangélicos e cantores de música gospel. A Polícia Militar do Distrito Federal estimou um público de 40 mil pessoas. mas a organização do evento divulgou o público presente estava acima das 60 mil pessoas.
A manifestação pacifica não trazia nenhuma bandeira denominacional(de igreja evangélica) somente cartazes com frases de ordem, com seu objetivo de promover um ajuntamento de lideranças evangélicas e fiéis no propósito de marcar presença e posição diante a alguns temas polêmicos e que exige um postura daqueles que estão dispostos a defender os valores da família, da liberdade religiosa e expressão.

Mas durante a programação do evento aconteceu que um Ministro do Evangelho (pastor) da denominação Igreja do Evangelho Quadrangular tentou subir no palco, onde estava centenas de lideranças evangélicas sem nenhuma faixa ou bandeira que identificasse suas denominações, com uma bandeira de sua Igreja, a qual tem cores fortes, cores que também tem na bandeira do movimento LGBT, os seguranças do evento pensando ser um ativista querendo tumultuar, retirou o pastor do local (cremos que o pastor tentou dizer que era pastor de fato, mas sabemos também que poderia ser qualquer um que para fazer uma manifestação, também pudesse usar o argumento que era um pastor para ter acesso).

O papel dos seguranças foi feito, mesmo que eles deveriam ter instruções para agir assim, não sabemos se o pastor em questão sabia desta norma(de não trazer bandeiras de denominação), mas depois foi resolvido o impasse e o pastor teve o seu acesso ao palco liberado e ficou junto aos outro pastores e líderes.

Já esta circulando um vídeos no You Tube fazendo alusão ao ocorrido dizendo que houve intolerância, mas pelas imagens vemos que apenas foi retirado do local o pastor, sem que as imagens mostre nenhuma truculência que seja caracterizada como violência e sim apenas o objetivo de manter a ordem no evento.

O deputado Pastor Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara em sua fala aos milhares presentes na manifestação disse: “Aqui nós não estamos falando sobre religião, estamos falando sobre Constituição. A Constituição Federal no Artigo 226, Parágrafo 3º, ainda prevê que o casamento é a união de um homem e uma mulher. Quando mudarem a Constituição, se os deputados contrários fizessem um projeto de emenda à Constituição (PEC), talvez as coisas melhorariam. Forçar a barra, é que não pode; lutar contra o pensamento da maioria, é que não pode; isso acaba sendo inconstitucional”.

Parlamentares da bancada evangélica, que também participaram do ato, criticaram a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios de registro a reconhecerem a união civil entre pessoas do mesmo sexo e celebrar o casamento homoafetivo. Eles entendem que a determinação deveria partir do Congresso.

O protesto marcou a posição dos evangélicos contra o controle da mídia, a censura da opinião, a descriminalização do aborto, o casamento gaye o Projeto de Lei 122, de criminalização da homofobia. Grupos defensores dos homossexuais também estiveram presentes na manifestação, e apesar das discussões, nenhuma ocorrência foi registrada, segundo a Polícia Militar.

Fonte: Inforgospel / Com informações Agência Brasil